Autor: Pr. Dorival L. Seidel
A fênix é um pássaro da mitologia grega e egípcia que quando morria entrava em auto-combustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. Teria penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, e seria do mesmo tamanho ou maior do que uma águia. Segundo alguns escritores gregos, a fénix vivia exatamente quinhentos anos, outros acreditavam que seu ciclo de vida era de 97.200 anos. No final de cada ciclo de vida, a fénix queimava-se numa pira funerária. A vida longa da fénix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.
Enquanto caminhava por um cemitério, um rapaz se deteve para ler uma inscrição sobre a lápide de uma sepultura. Ficou intrigado ao ler o epitáfio seguinte: “Detém-te, amigo, ao por aqui passares: Qual és agora eu fui também um dia; Serás em pouco o mesmo que ora sou. Prepara-te p’ra vir fazer-me companhia.” O rapaz ficou ali, pensativo. Então, tomando um lápis, rabiscou na lápide o seguinte: “Fazer-te companhia não me agrada, enquanto não souber tua morada.”
Toda pessoa deve interessar-se no que lhe há de acontecer por ocasião da morte. Deve saber justamente para onde vai quando o último suspiro abandonar seu corpo, pois todo vivente defronta o mistério da morte, mais cedo ou mais tarde.
A Bíblia descreve a morte como um inimigo da humanidade, sendo o último a ser derrotado. Segundo a Bíblia, a morte entrou no mundo por causa da desobediência de Adão e Eva. Em Rm 5.12 escreve Paulo: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” Deus tomara providências para que o homem comesse da árvore da vida e vivesse para sempre. Quando o homem desobedeceu a Deus, foi privado deste privilégio. Gn 3.22 – 23. “Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho, ó Deus, será como o orvalho de vida, e a terra dará à luz os seus mortos” Is 26.19. Compreendendo o plano de Deus em relação à morte e à ressurreição, o aguilhão da morte será removido e Jesus Cristo é o remédio para o veneno do pecado.
Nosso Deus é eterno e imortal, que dá e promove vida. Pelo homem o pecado entrou no mundo, e o pecado gera morte. Mas Jesus Cristo oferece perdão, e anula a força do pecado e o efeito da morte eterna. Quando Jesus diz, “eu sou a ressurreição e a vida, quem crer em mim, ainda que morra viverá eternamente”, isto é, a fé Nele, dá vitória sobre a morte. Acrescento ainda, Deus plantou a eternidade no coração do ser humano. Tanto o ímpio como o justo não deixarão de existir, pois a morte não é o ponto final. Ec. 12.7. Outra coisa importante que a escritura nos mostra, o ímpio e os justos não estarão juntos após esta vida. Lc 16.19-31. Tanto os justos como os ímpios ressuscitarão, estes para a “vergonha e horror eterno” e aqueles para a vida eterna Dn 12.2. O estado final é de morte eterna para o ímpio e de vida eterna para o justo. Ap 21.3 A ressurreição nos traz mais vida, muita vida, a vida no além, em Cristo a vida Eterna.
Não queremos ser cristãos da sexta-feira, mas sim, cristãos do domingo da ressurreição. Que a ressurreição do nosso Senhor, nos dê a certeza da nossa ressurreição. Sejamos todos, sempre benditos, de Deus o Pai, para ressuscitarmos para Ele.
No amor do Senhor da vida e da eternidade.
Pr. Dorival L. Seidel
Presidente da IECB.