Autor: Pr. Ivo Lídio Köhn
Você, caro (a) leitor (a), que é filho (a) de seu pai e sua mãe, se ainda os têm vivos, tem a tarefa de viveres unidos por uma missão, a missão de ser uma família harmoniosa e feliz. Quem não aspira por isso? E se cada componente do quadro de sua família cumprir com a sua parte, certamente esse objetivo será alcançado.
Agora se você, caro (a) leitor (a) tem recebido a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e Senhor da sua vida, conforme João 1.12: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poderem de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”; sua tarefa prossegue, pois precisa trabalhar para que nessa sua segunda família, a família da fé, também hajam harmonia e paz. Nós lemos em Atos 2.44: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum”, que a igreja primitiva, a primeira família cristã zelava e lutava por essa unidade.
A nossa primeira missão na família é trabalhar para que cada membro dela se torne um (a) filho (a) de Deus. Como tais as possibilidades de uma convivência harmoniosa e feliz têm suas chances grandemente aumentadas
Um cristão foi visitar um amigo em Londres, Inglaterra. Bateu na porta da casa e uma meninazinha veio atender. O homem se apresentou mencionando o nome. A menina voltou lá dentro para avisar o pai. E ela disse: “Papai, está aí na porta um senhor que deseja vê-lo.” “Como é o nome dele, filha?” o pai perguntou. E disse a garotinha: “Me desculpe, não consigo recordar o nome dele, mas é um homem muito parecido com Jesus”. Os filhos de Deus devem ter esse propósito: tornarem-se parecidos a Jesus. Assim como o mesmo sangue da família em suas veias os faz sentir unido como família, o Espírito Santo em nossos corações nos une como família cristã ou da fé. “O crente é aquele cuja vida leva outros a crerem com mais facilidade”. Cristo se tornou o que eu era, para que eu me torne o que Ele é. Conta-se que houve em Roma, durante certo tempo, uma lei que obrigava as pessoas a levarem em suas vestes uma insígnia que indicasse a profissão que tinham. Assim, caso alguém precisasse, por exemplo, de um alfaiate, iria encontrá-lo com facilidade, mediante a insígnia usada. O cristão verdadeiro não precisa de nenhuma insígnia para ser identificado, mas seu modo de proceder e de falar há de forçosamente revelá-lo.
O ser filho (a) de Deus precisa iniciar em casa na família, porque os filhos de Deus são novas criaturas e não podem em casa ser uma coisa e na sociedade outra. Sua vida necessita ser “sal da terra” e “luz do mundo” segundo as palavras de Jesus.
Um homem gastou bem uns quinze minutos para explicar a seu filinho de oito anos o que era um crente. Depois que terminou a explicação o garoto disse, com essa franqueza típica das crianças, boas observadoras: “Papai, acho que nunca encontrei um crente”. Nem em casa, naturalmente. Li que Gandhi teria dito algo mais ou menos assim: “Eu seria um cristão, se aqueles que o dizem ser, o fossem pelo menos 24 horas”. Um filho pergunta ao pai: “Papai, o que é um cristão?” O pai pensou um momento e respondeu: “Cristão, meu filho, é um homem que não fala mal de ninguém, que vive fazendo o bem, que gosta de todo o mundo”. E o garoto, maravilhado, respondeu: “Papai, o senhor conhece algum cristão?”
Oxalá, que cada membro congregacional entenda o lema da IECB para 2013 e se engaje nesse propósito de fazer a sua parte, na família sangüínea e espiritual, de fazer a sua parte no sentido da harmonia, unidade na diversidade, contribuição, amor, compreensão, espírito de luta; sim, que cada um seja um (a) missionário (a) de Cristo. Se somos de fato filhos (as) de Deus, nossa família em casa irá bem e será vitoriosa, porque procuraremos viver como tais; conseqüentemente, a Igreja, nossa segunda família, também irá bem, porque contará com autênticos membros da família de Deus, verdadeiros cristãos, instrumentos do Senhor da Obra, da Missão.
Pastor Ivo Lídio Köhn