Autor: Pr. Ivo Lídio Köhn
Nos últimos dias escutei um hino cristão no qual dizia: “Só o amor transforma a casa em lar”. Fiquei meditando sobre essa frase e descobri que ela contém uma profunda e preciosa verdade. Uma família somente permanece unida e será verdadeiramente feliz com amor no lar. O marido tem a missão de amar a esposa e esta a missão de amar o marido. Os filhos têm a missão de amar aos pais e estes aos filhos. O genro e a nora têm a missão de amar os sogros e estes a eles. Os avôs têm a missão de amar seus netos e os mesmos a eles. É por essa razão que Paulo no capítulo do amor, ao encerrar, declara: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; põem o maior destes é o amor”. (1. Co 13.13) A alegria é o sentimento subseqüente ao amor. Quem ama e se sente amado não pode deixar de sentir uma profunda alegria e paz no seu coração. Por isso podemos afirmar que amor e alegria são companheiras inseparáveis. Temos inúmeras razões para alegria no lar, aliás, essa virtude não é opcional, mas uma ordem, pois em Fp 4.4 Paulo declara: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”. Somente onde houver amor e alegria presentes numa família também teremos a bênção do Senhor conforme Sl 133.1-3: “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!… Ali ordena o Senhor a sua bênção… e a vida para sempre”. Sua casa é um lar? Na sua família predominam o amor e a alegria?
Mas agora quero me transpor a outra família, a nossa segunda família, a família da fé, a igreja. Será que ali temos e sentimos também a missão de estarmos unidos em amor e alegria? Jesus disse em João 15.12: ”Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. Será que isso é uma realidade ou uma utopia em sua igreja, onde congregas? Será que às vezes não somos intransigentes, sem misericórdia e consideração com irmãos e irmãs na fé? Como cristãos somos a única Bíblia que o mundo ainda lê. Também nessa família a alegria será uma conseqüência da prática do amor, pois os membros que amam e se sentem amados irradiarão pelos seus rostos profunda alegria e paz, que serão notados por todos que convivem com eles. Foi assim com os membros da igreja primitiva e foi exatamente o exercício do amor e da alegria entre eles que fez aquela igreja crescer a cada dia quantitativa e qualitativamente. Não espere para ser amado (a); comece você a amar o (a) outro (a) com um amor incondicional.
Ainda quero mencionar uma terceira família, a família denominacional ou confessional, onde também precisamos estar unidos na missão de amor e alegria. Cada paróquia, conjunto de comunidades, deve amar sua sigla, defendê-la, colaborar com ela, empenhar-se pela causa de Cristo dentro dela. Colaborar com a junta diretiva da mesma em seus projetos de crescimento e desenvolvimento para ela. Quem fizer isso com amor, não o achará difícil e uma profunda alegria tomará conta dos corações de seus pastores e membros. Deixemos como membros desse corpo, de pensar apenas em nós e pensemos também na nossa responsabilidade que possuímos como membros de todo o corpo, fazendo cada um a parte que lhe cabe nele. Assim teremos um corpo ativo e sadio.
Caro leitor! O amor e alegria que o mundo nos oferece com seus prazeres são ilusórios e passageiros, mas o amor e a alegria que procedem de um coração consagrado a Cristo são duradouros. Vamos como cristãos e congregacionais trabalhar unidos por uma missão de amor e alegria em 2013.
Pastor Ivo Lídio Köhn